Depois de chegar da grande aventura da Caminhada do Pati, na segunda-feira seguinte, já seguimos viagem. Dia 27 de julho,depois de nos despedirmos da simpática e solícita família da D. Neide, viajamos de Andaraí até Mucugê, distante 50km, pela BA142.
Ponte sobre o rio Piabas, divisa dos municípios de Andaraí e Mucugê
Rodovia BA142, entre Andaraí e Mucugê, em péssimas condições. Estamos subindo muito até chegar em Mucugê.
A paisagem é linda, subindo e descendo morros, com muitas curvas.
Encontramos um bom local para parada. Em frente ao Mercado Público e Praça dos Garimpeiros. Fomos autorizados a ficar até na quinta-feira, dia de feira, que daria muito movimento no local. Conseguimos energia elétrica das próprias luminárias da praça e ligávamos somente à noite para carregamento das baterias.
Em Mucugê foram descobertos os primeiros diamantes da Chapada Diamantina, em 1844.
É uma cidade tombada como Patrimônio Nacional, pelo IPHAN (Instituto Histórico e Artístico Nacional) e foi construída na margem da Serra do Sincorá.
Rodeada de montanhas,a temperatura média na cidade é de 19 graus C.
O município tem 52% de seu território coberto pelo Parque Nacional da Chapada Diamantina.
Saímos de bicicleta para conhecer a cidade. As ruas são de calçamento de pedra tosca.
Igreja Matriz de Santa Isabel
Praça dos Garimpeiros
Casario bem preservado
Cemitério estilo gótico bizantino, único no estilo no Brasil. Composto por jazidas em forma de igrejas, todas pintadas de branco, que lembram o estilo arquitetônico neogótico de meados do século XVIII.
Fomo conhecer também o Parque Municipal de Mucugê, onde está localizado o Projeto Sempre Vida, de educação e preservação ambiental, junto com o Museu Vivo do Garimpo e as cachoeiras do Tiburtino e Piabinhas. A entrada custa 10,00 por pessoa, com direito a palestra, videos e visita ao laboratório de pesquisas e às cascatas.
O prédio da sede do Parque é construído dentro da pedra, preservando as formações rochosas, ficando intactas no interior da construção e nas paredes. Inclusive os sanitários foram construídos entre paredes de rochas.
Depois de palestra e visita ao laboratório, fomos conhecer as cachoeiras do Tiburtino e Piabinhas.
Caminhamos cerca de 1km numa trilha bem limpa e marcada, até encontrar o Rio Cumbuca e a Cascata do Tiburtino.
Ao longo da trilha encontramos várias lindas flores, curiosas pelo seu tamanho, como esta mini sempre viva e bromélias de várias formas.
Da trilha se avista parte da Chapada Diamantina
Depois de uma caminhadinha, chegamos no rio e suas belas cascatas, dentre elas a Cachoeira do Tiburtino. A água é cristalina de cor tom café forte, resultado da decomposição de matéria orgânica e do tipo de solo.
Este é o fruto do Mucugê, origem do nome da cidade. Fruto castanho esverdeado, com polpa esbranquiçada, é utilizado na produção de licor e doces. É encontrado na mata ribeirinha das serras, mas está se tornando raro devido ao desmatamento e aos incêndios constantes ( fonte Guia Turístico da Chapada Diamantina).
Na volta da Cachoeira do Tiburtino, pertinho da sede do Parque, está a Cachoeira Piabinhas. Pena que estamos na época de pouca água, o que não mostra toda a beleza destas cachoeiras.
Entre Mucugê e Ibicoara existe uma planície irrigada e grande produtora de frutas e batata inglesa.
Grandes pivôs de irrigação são vistos ao longo da rodovia. Este é o Agropolo Mucugê/Ibicoara, irrigado pela represa do Apertado. Uma imensa planície que produz alimentos em plena Bahia, e fora do perímetro do Vale do Rio São Francisco.
A Serra do Sincorá nos acompanha em toda a rodovia.
Saímos da BA142 e acessamos a BA900, que dá acesso à cidade de Ibicoara.
Chegamos na cidade de Ibicoara e fomos nos informar dos passeios. A cachoeira mais famosa é a do Buracão. Pelas fotos o local é bonito, mas o acesso só é feito com guia e com horário restrito. Como o tempo estava chuvoso e as águas das cachoeiras muito escassas, como já havíamos observado nas demais visitas, resolvemos não fazer o passeio e logo voltamos para a estrada, pernoitando em Mucugê, pois não encontramos um bom local para estacionar em Ibicoara.
Pernoite no Posto Serra Verde, na entrada de Mucugê.
Foi uma noite chuvosa e na manhã seguinte, com a temperatura bem amena, saímos de viagem.
Nosso roteiro pela Chapada Diamantina havia chegado ao fim, dali para frente seguiríamos acompanhando ainda parte da Chapada até chegar no nosso próximo destino, que será a Barragem de Sobradinho, no Rio São Francisco.
A paisagem é linda, subindo e descendo morros, com muitas curvas.
Encontramos um bom local para parada. Em frente ao Mercado Público e Praça dos Garimpeiros. Fomos autorizados a ficar até na quinta-feira, dia de feira, que daria muito movimento no local. Conseguimos energia elétrica das próprias luminárias da praça e ligávamos somente à noite para carregamento das baterias.
Em Mucugê foram descobertos os primeiros diamantes da Chapada Diamantina, em 1844.
É uma cidade tombada como Patrimônio Nacional, pelo IPHAN (Instituto Histórico e Artístico Nacional) e foi construída na margem da Serra do Sincorá.
Rodeada de montanhas,a temperatura média na cidade é de 19 graus C.
O município tem 52% de seu território coberto pelo Parque Nacional da Chapada Diamantina.
Saímos de bicicleta para conhecer a cidade. As ruas são de calçamento de pedra tosca.
Igreja Matriz de Santa Isabel
Praça dos Garimpeiros
Casario bem preservado
Cemitério estilo gótico bizantino, único no estilo no Brasil. Composto por jazidas em forma de igrejas, todas pintadas de branco, que lembram o estilo arquitetônico neogótico de meados do século XVIII.
Fomo conhecer também o Parque Municipal de Mucugê, onde está localizado o Projeto Sempre Vida, de educação e preservação ambiental, junto com o Museu Vivo do Garimpo e as cachoeiras do Tiburtino e Piabinhas. A entrada custa 10,00 por pessoa, com direito a palestra, videos e visita ao laboratório de pesquisas e às cascatas.
O prédio da sede do Parque é construído dentro da pedra, preservando as formações rochosas, ficando intactas no interior da construção e nas paredes. Inclusive os sanitários foram construídos entre paredes de rochas.
Depois de palestra e visita ao laboratório, fomos conhecer as cachoeiras do Tiburtino e Piabinhas.
Caminhamos cerca de 1km numa trilha bem limpa e marcada, até encontrar o Rio Cumbuca e a Cascata do Tiburtino.
Ao longo da trilha encontramos várias lindas flores, curiosas pelo seu tamanho, como esta mini sempre viva e bromélias de várias formas.
Da trilha se avista parte da Chapada Diamantina
Depois de uma caminhadinha, chegamos no rio e suas belas cascatas, dentre elas a Cachoeira do Tiburtino. A água é cristalina de cor tom café forte, resultado da decomposição de matéria orgânica e do tipo de solo.
Este é o fruto do Mucugê, origem do nome da cidade. Fruto castanho esverdeado, com polpa esbranquiçada, é utilizado na produção de licor e doces. É encontrado na mata ribeirinha das serras, mas está se tornando raro devido ao desmatamento e aos incêndios constantes ( fonte Guia Turístico da Chapada Diamantina).
Na volta da Cachoeira do Tiburtino, pertinho da sede do Parque, está a Cachoeira Piabinhas. Pena que estamos na época de pouca água, o que não mostra toda a beleza destas cachoeiras.
Aqui conhecemos três casais de motorhomeiros argentinos, que estavam conhecendo o Brasil. Jantamos com Jose e Olga, Arnaldo e Cristina e Nestor e Maria, na Pizzaria Point da Chapada.
Na quarta-feira, dia 27 de julho, pegamos estrada para conhecer Ibicoara, última cidade de nosso roteiro e fica no sul da Chapada Diamantina.
Entre Mucugê e Ibicoara existe uma planície irrigada e grande produtora de frutas e batata inglesa.
Grandes pivôs de irrigação são vistos ao longo da rodovia. Este é o Agropolo Mucugê/Ibicoara, irrigado pela represa do Apertado. Uma imensa planície que produz alimentos em plena Bahia, e fora do perímetro do Vale do Rio São Francisco.
No distrito de Cascavel, que fica entre Mucugê e Ibicoara, é o grande produtor de frutas, com várias agroindústrias.
A Serra do Sincorá nos acompanha em toda a rodovia.
Chegamos na cidade de Ibicoara e fomos nos informar dos passeios. A cachoeira mais famosa é a do Buracão. Pelas fotos o local é bonito, mas o acesso só é feito com guia e com horário restrito. Como o tempo estava chuvoso e as águas das cachoeiras muito escassas, como já havíamos observado nas demais visitas, resolvemos não fazer o passeio e logo voltamos para a estrada, pernoitando em Mucugê, pois não encontramos um bom local para estacionar em Ibicoara.
Pernoite no Posto Serra Verde, na entrada de Mucugê.
Foi uma noite chuvosa e na manhã seguinte, com a temperatura bem amena, saímos de viagem.
Nosso roteiro pela Chapada Diamantina havia chegado ao fim, dali para frente seguiríamos acompanhando ainda parte da Chapada até chegar no nosso próximo destino, que será a Barragem de Sobradinho, no Rio São Francisco.
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