sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Aventura pelo Brasil 2015 - Chapada Diamantina - Parte 4 - Andaraí, Igatu e Vale do Pati - Capítulo especial para a Caminhada do Vale do Pati

Capítulo especial para a Caminhada do Pati


A trilha do Pati era antigo sonho do Arno, desde que ele assistiu um programa de televisão que mostrava a história de superação de algumas pessoas e as belezas naturais encontradas ao longo daquela trilha. 


Este é o Mapa de toda nossa viagem pela Chapada Diamantina. Para melhor entendimento estaremos agregando informações  a cada etapa percorrida.
Etapa 4: Andaraí, Itaeté, Igatu e Vale do Pati




Enquanto estávamos em Andaraí, procuramos mais informações sobre esta trilha - duração, mapa da trilha, custos, alimentação, hospedagem etc. Enfim, tudo que interessava para tomar a decisão de fazer esta aventura de forma segura.

Contratamos o guia local Jairo, que nos deu todas as informações, organizando as provisões e acompanhando o Arno nesta tão esperada aventura.

Bem cedinho da manhã do dia 24 de julho, saímos de Andaraí e fomos até Mucugê, pela BA142 e lá acessamos uma estrada de terra, percorrendo 30km até a Vila de Guiné.


Trecho percorrido de fusca, de Andaraí a Guiné, para início da Caminhada do Pati. Arno atravessou todo este vale de oeste para leste caminhando até Andaraí!


Estrada de terra entre Mucugê e a Vila de Guiné



Chegando na pacata Vila de Guiné


Momento de despedida. Arno parte para sua aventura pelo Vale do Pati, e Débora volta de fusca para Andaraí para esperar sua chegada.

Do alto do beco do Guiné, Arno avista o fusca voltando para casa.


Arno e o guia Jairo saindo para sua aventura de 3 dias pelo Vale do Pati. Uma manhã chuvosa, fria e com bastante vento.

Após meia hora de caminhada o vale vai ficando para trás. Subida pesada.


Aqui a nascente do Rio Preto, que banha várias cidades da região


Carroça de burro, único meio de transporte dos nativos da região 

Mirante do Pati. Ao fundo o morro do Castelo encoberto pela neblina.


À beira de um abismo de 400m. Este é o início do Vale do Pati. Aqui encontramos um grupo que também fazia a trilha.


Depois de 2 horas de caminhada temos este belíssimo visual!


Começando a descida do paredão.


Descemos mais 200m em direção ao vale.

Quase chegando no fundo do vale.


Subimos, descemos, subimos e descemos novamente. Caminhando há 3 horas.


Surge mais uma cadeia de montanhas. Lá vem mais descida.


Este é o Morro do Castelo visto de perto. Daqui a pouco vamos subir no seu topo.


Esta cadeia de montanhas nos acompanha pelo lado direito da trilha. É meio dia e o céu ainda encoberto.


Subindo pela trilha íngreme!

Daqui vemos a rampa onde descemos pela manhã.


São duas da tarde e estamos subindo no morro do Castelo. Lá embaixo, se avista o núcleo de apoio de D. Raquel



Muita subida para o topo do morro do Castelo


Túnel que atravessa o Morro do Castelo, com 60 a 100m de extensão.



O topo  do morro do Castelo é formado por muitos picos, alguns intangíveis. Este é o lado sul. Mais algumas pedras e estaremos no topo de um dos picos.

Alcançamos o topo do Morro do Castelo. Apesar da chuva diminuir a visibilidade, a sensação é única! 


Lá embaixo a Cachoeira do Calixto. Estamos no Morro do Castelo, a 1470m de altitude


Alcançamos o topo do Castelo. Apesar da chuva diminuir a visibilidade, a sensação aqui de cima é única!

No meio da tarde começamos a descer para fugir da chuva mais forte.

Quarto da hospedaria de D. Raquel, onde pernoitamos.

Tudo aqui funciona a energia solar. Muita simplicidade, mas limpeza e uma simpatia ímpar. 

Novamente cedo na trilha. Ao fundo o morro do Castelo, que subimos ontem.



São 9 da manhã do dia 25 de julho, sábado. Neblina no alto das montanhas. Seguimos descendo e subindo pelas trilhas.





Uma nova formação surge. É a rampa do imperador, que vamos subir amanhã.

A cada curva um novo visual


Esta cadeia de montanhas forma o lado direito da garganta do Cachoeirão. É pra lá que eu vou!



Cruzamos o rio Pati, um pouco antes de onde os dois se encontram e seguimos pela margem do rio Cachoeirão





Duas horas de caminhada e chegamos no Cachoeirão. São várias quedas, mas com água escassa... No período das chuvas, este Cachoeirão deve ficar maravilhoso!



Vista da casa do Seu Jóia, hospedagem de hoje. Tudo muito simples, mas limpo e uma janta gostosa






Na frente da casa, com vista para o sol nascente, temos a rampa do Império, um paredão impressionante.





Dia 26 de julho, domingo, voltamos à trilha às 7 da manhã. Esta ponte sobre o rio Pati foi construída pelo Seu Jóia.



Subindo a rampa do Império, toda com estas pedras, trabalho feito pelos moradores locais, há 300 anos atrás.




Na clareira do quadrante inferior esquerdo é onde fica a pousada onde dormimos. No centro vemos o rio Pati cruzando o vale. Após 1h30min de caminhada, passamos da metade da subida.


Alcançamos o topo do Império com 2h de caminhada. Agora é descer até o vale e seguir para Andaraí, o que vai levar mais umas 4 horas de caminhada.




Daqui de cima se avista toda a planície que vai até Nova Redenção. Andaraí fica para o lado direito.


Esta é Andaraí vista aqui da Serra do Ramalho.


Marcas da garimpo. Tudo revirado e devastado. Toda esta região era garimpo de diamante.


Serra ficando para trás. Estamos chegando na cidade.


Chegando em casa, no domingo 26 de julho de 2015, às 12:30, após 2 dias e meios de caminhada. Cansados mas felizes por realizar um sonho. 

Agradecimento ao parceiro Jairo por proporcionar esta aventura prazerosa e de muito conhecimento. 

Sem demora voltaremos para mais uma vez experimentar esta deliciosa caminhada na bela natureza da Chapada Diamantina.






Nenhum comentário:

Postar um comentário