quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Aventura pelo Brasil 2015 - Chapada Diamantina - Parte 4 - Andaraí, Igatu e Vale do Pati

Chegamos em Andaraí no dia 21 de julho de 2015, terça-feira, pelo meio dia, vindo de Seabra pela BR242 e após acessando a rodovia estadual BA142, que está em boas condições de asfalto, mas com poucos locais de acostamento.


Este é o Mapa de toda nossa viagem pela Chapada Diamantina. Para melhor entendimento estaremos agregando informações  a cada etapa percorrida.
Etapa 4: Andaraí, Itaeté, Igatu e Vale do Pati



Saindo de Seabra, acessando a BR242


Estrada BA 142, entre a BR242 e Andaraí, asfalto bom mas pouco acostamento






Paramos no centro da cidade, após buscar o melhor local, pois não consta informação de nenhum camping ou estacionamento e nossa ideia seria de ficar alguns dias por aqui e explorar melhor a região. 

Estacionamos defronte à residência da simpática D. Neide, no centro da cidade, ao lado da Escola Luis Viana Filho, que gentilmente nos cedeu luz e água da sua residência. (Informações no Posto Eden, no trevo de entrada da cidade).



Andaraí é uma cidade acolhedora, de gente hospitaleira. Daqui se pode facilmente acessar vários atrativos naturais da região, como o Poço Encantado em Itaeté, as Praias do Rio Paraguaçú, um dos raros cursos d'água permanentes no Nordeste brasileiro,  a surpreendente Vila de Igatu e várias trilhas como a do Vale do Paty.. 

No centro da cidade existem vários prédios históricos da  época da mineração do diamante. 





Uma cidade abundante em água, onde se pode ver o hábito antigo de lavar roupas no rio.




Nos surpreendemos com o ensaio da Filarmônica de Andaraí

Daqui passeamos para Igatu, antiga vila de Xique-Xique, que surgiu no apogeu do Ciclo do Diamante, em meados do século XIX e serviu como base para garimpeiros, comerciantes e viajantes.

A vila, tombada pelo Patrimônio Histórico, fica a 13km do centro de Andaraí, na Serra do Sincorá, a 800m de altitude. Toda construída em pedras, chegou a abrigar naquela época, cerca de 6.000 mil pessoas em seu entorno. 

O lugar é conhecido mundialmente pelas ruínas edificadas do tempo do garimpo do ouro e diamantes, no século XIX. Um lugar de encanto por estar encravado entre as serras, de difícil acesso por uma estrada estreita, feita de pedras toscas, com uma super subida de 7km de extensão, logo no início do trajeto, mostrando toda a beleza e rusticidade do lugar.


No acesso para a Vila de Igatu


Subindo a ladeira de 7km...


Subindo e subindo


Uma deslumbrante vista lá do alto da serra





Ponte estreita e alta, na chegada da Vila



Pista só para um carro de cada vez


Chegando na praça central da Vila de Igatu





Entrada da antiga Mina de ouro e diamante Brejo-Verruga, cuja visita é guiada. 



Utensílios encontrados na Mina retratam a precariedade do trabalho do garimpo


A claustrofobia nos impediu de fazer uma visita mais completa.

Igreja de São Sebastião e seu Cemitério no estilo bizantino.





As impressionantes ruínas da antiga Vila Xique-Xique. Casas de pedras construídas pelos garimpeiros, que deram ao local o apelido de Macchu Picchu Baiana. 













Na estrada que dá para as ruínas se encontra a Galeria Arte e Memória, um museu a céu aberto que guarda utensílios do garimpo e dos escravos.








Vila de Igatu, um daqueles lugares que impressionam pela beleza e pela tristeza de sua história!


Voltamos para Andaraí pela outra estrada que dá acesso à Vila de Igatu. Esta é de terra mas melhor de andar do que a estrada da vinda, que foi só de pedra e subida íngreme.




Na volta para Andaraí, fomos conhecer mais uma atração natural da região, que é o Poço Encantado, que fica na vizinha cidade de Itaeté.

Descendo a serra de Mucugê, a caminho de Andaraí

 

Pegamos uma estrada que já foi asfalto, para Itaeté, onde fica o Poço Encantado


Andando a 30km por hora nesta estrada, nos informaram que o acesso ao Poço Encantado fica a 5km dali.


Chegamos ao local de apoio para a caverna do Poço Encantado, bem estruturado, com estacionamento e restaurantes.

 

O passeio é guiado e segue regras de segurança, limitado a 20 pessoas por vez. Aqui a entrada da Caverna do Poço Encantado.


Os degraus para acesso à caverna é todo feito de pedras e  com corrimão em toda a extensão. É necessário usar uma touca descartável para poder sobrepor o capacete de segurança na entrada.


Esta é a foto oficial do Poço Encantado, que está num banner na chegada do local de apoio.


Esta é a nossa foto do local, que ficou prejudicada em virtude de ser um dia nublado. Mas valeu pela visita, o local é lindo e com boa estrutura para o turista.



Mais um dia de passeio em Andaraí, fomos procurar a Cachoeira do rio Garapa, a 8km da sede da cidade, acessada por estrada de chão e com precárias indicações de localização. 


Rio Garapa com pouca água. O rio termina num imenso areal, que é o início do Pantanal de Marimbus.




Explorando as redondezas a procura da cachoeira 


Pequena queda d'agua vista daquele ponto do rio, mas a Cachoeira da Garapa deve ficar rio acima, por uma trilha difícil e que precisa cruzar o rio. Acabamos desistindo de procurar.

Depois dali, fomos conhecer o Balneário Municipal, que fica no Rio Paraguassu, que fica pertinho do centro da cidade.

  

Acesso com precário asfalto ao Balneário do Rio Paraguassu


Conhecendo as praias do Paraguassu


O rio forma belas praias, algumas bem pedregosas, como esta, e outras com mais areia





É pedra pra ninguém botar defeito!







Depois de tanto passear por Andaraí, ficamos mais alguns dias parados para o principal objetivo de nossa ida para aquela região, que foi a Caminhada do Pati, feita pelo Arno, de 24 a 26 de julho e que merece uma postagem só para ela!!






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